segunda-feira, 8 de abril de 2013

Trapiche Sauvignon Blanc 2011


 

Com a tão esperada primavera que teima em não aparecer me despertam cada vez mais os sentidos para o consumo dos vinhos brancos. não que no inverno não se bebam vinhos brancos, e que não existam vinhos brancos de inverno mas, mesmo sem querer, os vinhos brancos e frescos combinam com a primavera e com o verão.
Produzido na Argentiza numa das mais conceituadas zonas de produção de vinhos do novo mundo, Mendoza, numa vinha que se chama Los Árboles situada a 1250m acima do nível do mar numa área à norte do rio Mendoza.

Vinho produzido 100% de uvas seleccionadas da casta Sauvignon Blanc e sem qualquer estágio em madeira, se apresenta com uma cor amarela viva de laivos esverdeados.

Nos seus aromas temos como dominantes os seus frutos cítricos tais como a toranja e o limão passando ainda por um ligeiro ananás. Algum vegetal lembrando os espargos.

Na boca temos um vinho seco, repleto de sabores de frutas que também estavam presentes nos seua aromas, o limão e ananás se destacam. Bem como a sua acidez vibrante, e a sua frescura fantástica.

Em resumo um vinho leve, fresco de estrutura e corpo medianos mas, muito complexo no seu leque de aromas frutados que variam à medida que a temperatura do vinho sobe ligeiramente.
um execelente exemplar para a primavera / verão que mais uma vez teimam em não nos visitar em Portugal até a data.

Preço entre 4 e 5 Euros. 

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Soalheiro Reserva 2008


A casta rainha das uvas brancas portuguesas, o Alvarinho. Nos proporciona vinhos de relação preço qualidade, na minha opinião, imbatíveis no cenário internacional dos vinhos brancos. mas com muita pena minha a divulgação e a promoção desta casta para o mundo precisa de muito mais trabalho.

Passando ao vinho, produzido em Melgaço à partir de vinhas velhas biológicas e com vindima 100% manual. Estagiou em barricas novas e velhas de carvalho francês com o intuito de conferir ao vinho outros aromas e sabores sem "marcar" em excesso o mesmo.

Apresenta uma cor citrino palha vibrante.

Os seus aromas se apresentam frutados sobretudo os citrinos com algumas notas de frutos tropicais algo amadurecidos. Nuances de relva fresca se apresentando algo herbáceo. Ainda com uma ligeira nota final de tosta proveniente do seu estágio. Com todos estes aromas vibrantes se espera um vinho complexo.

Na boca temos um vinho untuoso, com um volume surpreendente, dotado de citrinos e frutos tropicais exuberantes. notas especiadas e uma mineralidade fantástica. Um vinho complexo de estrutura muito bem equilibrada em todos os seus componentes.

Vinho este que se posiciona num patamar de qualidade e excelência muito acima da média na minha opinião. Este topo de gama da Quinta de Soalheiro merece sem dúvida esta designação por ser um dos melhores néctares da casta Alvarinho com estágio em madeira presente no mercado nacional.

Preço entre 22 e 25 Euros.

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Crasto Superior 2010


Produzido na Quinta da Cabreira situada na margem direita do rio Douro, área denominada de Douro Superior.Foram seleccionadas as melhores uvas das castas Touriga Nacional, Touriga Franca, Tinta Roriz e Sousão. Estagiou por 12 meses em barricas de carvalho francês.

Apresenta uma cor púrpura densa de centro avermelhado.

Nos seus aromas se destacam os frutos vermelhos amadurecidos até algo compotados. Bem como a tosta e as especiarias do seu estágio, leve chocolate negro e algum mentolado.

Na boca um vinho cremoso, muito concentrado de taninos finos e estrutura complexa. Possui uma acidez firme que lhe confere uma excelente sensação de frescura. A sua fruta se torna mais amadurecida e compotada, alguma doçura presente.

Um vinho de perfil fino e elegante não descurando os seus aromas e sabores complexos. Uma excelente estrutura de taninos bem integrados bem como muito fresco. Um vinho que na minha minha opinião possui um equilíbrio quase prefeito.
Mais uma excelente aposta da Quinta do Crasto que na minha opinião criou este vinho para colmatar uma faixa de mercado intermédia entre o Crasto colheita e o Quinta do crasto Vinhas Velhas, já que o espaço de preço entre estes dois vinho era muito dilatado.

Preço entre 15 e 16 Euros.

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Quinta das Tecedeiras Reserva 2007


Como o nome sugere proveniente da Quinta das Tecedeiras situada na região do Douro Cima Corgo mais correctamente em Ervedosa do Douro. Quinta que possui 15 hectares de vinhas das quais 5 hectares têm mais de 80 anos de existência e as restantes cerca de 20 anos. Plantação de uma leque variado de castas tradicionais do Douro mas apenas uvas tintas.
Composto por várias castas plantadas na quinta tais como: Touriga Nacional, Tinta Roriz, Touriga Franca, Tinto Cão, Tinta Barroca e Tinta Amarela. Estagiou por 10 meses em barricas de carvalho francês.

Apresenta uma cor granada de elevada concentração.

Os seus aromas diversos se confundem e se combinam ao mesmo tempo, os frutos negros ligeiramente amadurecidos ( amoras, cerejas ), bastante floral sugerindo violetas e por fim a tosta do seu estágio.

Na boca temos um vinho de grande complexidade e uma mistura de texturas, os frutos pretos bem amadurecidos sugerem alguma doçura, a baunilha está presente bem como um balsâmico final acrescentando alguma cremosidade ao vinho.Seus taninos são firmes e elegantes com excelente integração em toda a estrutura.

Dotado de um final prolongado e persistente de lágrima espessa e duradoura. Um vinho que nos desafia os sentidos durante toda a prova, que nos surpreende com uma mineralidade constante. Um exemplar que apesar do seu preço acima da média possui um valor ajustado a toda esta experiência de prova. Sem dúvida um vinho que ainda tem um potencial de evolução em garrafa muito elevado.

Preço entre 23 e 28 Euros.

quarta-feira, 27 de março de 2013

Casillero del Diablo Reserva 2011 Carmenere




Vinho feito 100% com uvas da casta Carmenere, uma casta com origem na França mais propriamente em Bordéus, mas que sem dúvida encontrou a sua nova casa no Chile aonde nos dias de hoje é largamente cultivada.

Proveniente da zona de Central Valley, apenas 70% do lote deste vinho estagiou em barricas de carvalho americano por 8 meses.

Passando ao vinho, possui uma cor rubi densa de centro violáceo.

Nos seus aromas predominam as frutas ameixas pretas e cerejas com um final tostado e algum chocolate preto.

Na boca se torna um pouco mais complexo, as frutas permanecem muito frescas e presentes, mas se desenvolvem as especiarias, o chocolate preto, a tosta e algum vegetal ( pimentos verdes ).
 Seus taninos são macios e suaves mas presentes e bem integrados na sua estrutura. possui um final médio /longo e de persistência algo prolongada

Um vinho que expressa com uma boa qualidade a casta Carmenere bem como o seu "novo" terroir, aonde se adaptou perfeitamente, nesta localização no Chile.

Preço entre 7 e 9 Euros.

sexta-feira, 8 de março de 2013

Cem Reis Reserva tinto 2010


Cem Reis Tinto
Proveniente da Aldeia da Serra no concelho do Redondo nos chega este vinho. Elaborado 100% à partir da casta Syrah, com um estágio de 14 meses em barricas ( 70% do lote em carvalho francês e 30% em carvalho americano ).

Possui uma cor violácea muito concentrada de centro bastante escuro.
No nariz logo se destaca a sua juvetude, os frutos pretos ( sobretudo as ameixas ), com notas discretas de mentol e um final de frutos secos, abaunilhado e tostado do seu estágio em barrica.

Na boca um vinho que nos enche,espesso, de taninos firmes e bem presentes mas com boa integração na sua estrutura. As ameixas se tornam ligeiramente maduras e adocicadas. Com nota final de especiarias e algo "quente" dos seus 15º.

Vinho austero de presença bem vincada, com uma longa persistência na boca bem como da sua lágrima no copo.Uma textura espessa surpreendente.Sem qualquer sombra de dúvida um vinho que tem largos anos de evolução pela frente.
Um vinho que possui uma estrutura pouco comum nos vinhos provados por mim até hoje. referindo ainda que na minha opinião das castas internacionais plantadas no Alentejo, esta casta, Syrah, é possivelmente a que melhor se adapta ao clima à sul do Tejo.

quarta-feira, 6 de março de 2013

Quinta da Fonte do Ouro Encruzado 2011



Neste prova tentarei ser o mais imparcial possível visto estar presente perante uma das castas brancas por mim mais apreciada o Encruzado.

Feito 100% à partir da casta Encruzado e produzido da região vitivinícula do Dão, passou por um pequeno estágio de 4 meses em barricas novas de carvalho francês.

Apresenta um cor amarelada viva de centro algo esverdeado.
Nos seus aromas somos inundados com a sua fruta muito viva, fresca, os citrinos são dominantes, uma mineralidade muito presente e abundante,  por fim notas de ligeira tosta proveniente do seu estágio.
Na boca a sua mineralidade se intensifica, os citrinos também estão presentes mas, as notas de frutos tropicais ligeiramente amadurecidos aparecem para nos conquistar o abacaxi  o ananás e até algumas notas de  banana. Um vinho gordo, denso e muito espesso sem se tornar cansativo devido à sua estrondosa mineralidade.

Um vinho muito vivo devido à constante presença da sua mineralidade no decorrer desta prova. Com uma estrutura algo complexa e de excelente acidez. Possui um final de boca bastante prolongado e uma lágrima bastante persistente no copo.

Com alguma pena minha deveria ter feito esta prova acompanhada de uma refeição, este vinho sem dúvida pede um acompanhamento, uma hramonização à sua altura.

Sem qualquer sombra de dúvida este vinho tem um potencial de envelhecimento em garrafa muito grande, toda a sua estrutura nos revela que daqui a uns anos estará melhor ainda.
Vinho este que retrata no copo o melhor da casta Encruzado a sua riqueza, elegância e exuberância,  não deixando de lado as características do seu terroir, o Dão.

Preço entre 9 e 11 Euros  





quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Explicit Tinto 2010



Começo por referir que o rótulo deste vinho não passa despercebido no linear de qualquer garrafeira. É um rótulo muito bem conseguido com um design apelativo e de muito bom gosto.

Estagiou em barricas de carvalho francês e conforme o rótulo "foi vindimado para caixas ao 4º dia de setembro". Composto por um blend de apenas 2 castas Syrah ( 96% ) e Alicante Bouschet ( 4% )

Apresenta um cor rubi densa de centro muito escuro quase negro, dando a idéia de um vinho fechado pouco expressivo.
Mas a aparência deste vinho serve apenas para nos enganar, um vinho com aromas intensos de frutos pretos do bosque ( amoras, cerejas pretas ), com um toque floral bem presente e ainda algumas notas de especiarias, culminando com chocolate amargo e algum balsâmo.
Na boca temos o retorno de todos os frutos pretos mas bem amadurecidos quase compotados, as especiarias que sempre o acompanham com um final "achocolatado".

Confesso que os seus 15,5º de teor alcoólico me levaram a pensar, antes desta prova, que iria estar na presença de um vinho muito quente, aonde o álcool  se iria sobrepor aos restantes aromas, o que não se verificou.
Um vinho muito bem estruturado, de taninos austeros e firmes e bem presentes mas bem integrados na sua estrutura, com uma acidez muito bem afinada.Um vinho que não pode ser considerado um vinho "fácil" pois está constantemente a pedir o acompanhamento de um bom prato, um prato espesso, gordo para fazer face à sua estrutura.

Em conclusão um excelente vinho que se distancia e muito do estilo dos vinhos alentejanos, qualidade que eu aprecio bastante. Fazer bem e fazer diferente.

Preço entre 11,50 e 13,50 Euros

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Meruge tinto 2008


Meruge 2008

Feito à partir de vinhas plantadas no Cima Corgo com orientação voltada a norte se apresenta este vinho. possui todas as características dos vinhos durienses mas com um senão, todas estas nuances tradicionais estão suavizadas pelo método de produção, que conjuga uma vinha velha e uma vinha nova para este blend.
Vinho que estagiou por um longo período em barricas novas de carvalho francês e é composto maioritariamente pela casta Tinta Roriz ( 80% ) e o restante por castas provenientes de vinhas velhas.
Apresenta uma cor rubi com o centro no copo vermelho vivo muito intenso.
O seu aroma é bastante complexo, delicado e mutante, durante esta prova a evolução do vinho no copo foi uma constante. Os frutos vermelhos aparecem na forma de framboesas e cerejas passando a tosta e especiarias ainda com um ligeiro toque de tabaco.
Na boca somos invadidos por uma frescura intensa fantástica, um riqueza enorme de frutos vermelhos frescos. Muito equilibrado com taninos presentes mas muito bem integrados e polidos na sua estrutura. Uma acidez muito bem balanceada e um final muito longo e bastante persistente, a lágrima se mantém no copo mesmo depois do fim desta prova.
Um vinho que decididamente revela uma excelente elegância e um carácter duriense refinado. Pode ser consumido de imediato, mas irei guardar 1 ou 2 garrafas para esperar a sua evolução por mais alguns anos.Penso que terá muito a ganhar com mais um tempo de estágio em garrafa.
Nunca é demais referir que foi atribuído a este vinho pela crítica de vinhos britânica Jancis Robinson a impressionante nota de 92/100 pontos.
Preço entre 17,50 e 19,00 Euros.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Tapada do Barão Colheita Seleccionada 2007

Tapada Do Barao  ' Colheita Seleccionado '  Tinto 2011Produzido no Monte dos Perdigões em Reguengos se apresenta este vinho feito de um blend de castas bastante extenso e  fora do usual. Foram utilizadas 8 castas para compor este blend, das quais se destacam a Trincadeira, Aragonês, Cabernet Sauvignon e o Castelão. E em menor escala o Syrah, Merlot, Alicante Bouschet e a Tinta Caiada.
Vinho que teve um período de estágio de apenas 4 meses em barricas novas de carvalho francês.
Apresenta uma cor granada com centro vermelho vivo.

Os seus aromas de frutos vermelhos muito frescos ( framboesas e cerejas ) estão bem presentes com algumas notas finais de fumo proveniente do seu estágio.

No seu paladar muito frutado e bastante fresco destes mesmos frutos vermelhos e alguma ligeira especiaria final. De taninos firmes e muito bem integrados, um vinho muito harmonioso.

Em conclusão um vinho muito fresco de estrutura algo complexa, um final bastante concentrado na sua fruta. possui uma lágrima algo persistente no copo.
 Um vinho bastante consensual que pode e deve agradar a muitos consumidores e amantes do vinho.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Altano vinha de produção biológica 2010


Produzido em 3 diferentes quintas da família Symington que atualmente possuem a certificação biológica a Quinta de Assares, Ataíde e Canada,situadas no Vale da Apariça sub-região do Douro.

Produzido com as castas Touriga Franca, Touriga Nacional, Tinta Roriz e Tinta Barroca.fermentado em cubas de inox e estagiado durante 10 meses em barricas de carvalho francês.

Um vinho de cor granada cintilante com alguns traços avermelhados no centro do copo.

Com um aroma de frutos pretos ligeiramente maduros sobressaem as amoras , muito floral e um final mentolado muito tímido.

Na boca um vinho muito fresco, bastante vivo os frutos pretos aparecem e com eles um final balsâmico muito agradável com um toque mentolado muito suave.

Dotado de uma boa estrutura, de sabores e aromas algo complexos e com taninos muito bem intregrados na sua estrutura, também possui uma excelente acidez e uma boa frescura.

Um vinho que prova que da produção biológica se podem produzir muito bons e agradáveis vinhos para os nossos copos.

Preço entre 4,50 e 6,50 Euros

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Santa Vitória Grande Reserva 2008

Santa Vitória Grande Reserva Tinto 2008 Após a recente publicação do TOP TEN dos vinhos portugueses pela revisa Wine me saltou imediatamente aos olhos este vinho, muito bem classificado e com um preço bem abaixo dos seus demais "concorrentes".
Estagiou por 13 meses em barricas novas de carvalho francês ao qual se seguiu o estágio de 1 ano em garrafa nas caves da Casa de Santa Vitória situada em Beja.

Apresenta uma cor rubi intensa que pouco desvenda sobre o vinho que nos chega ao copo.

Possui aromas bem presentes a frutos pretos algo amadurecidos ( amoras, cerejas ), especiarias tais como a pimenta preta e alguma canela. Com traços de menta e chocolate preto.

Na boca temos um vinho muito bem estruturado, de taninos bem presentes e vivos mas muito arredondados. Os frutos pretos se amaduram cada vez mais atingindo quase uma compota, para um final especiado e redondo com notas de chocolate preto.
Um excelente final de prova muito prolongado e com uma lágrima muito espessa que se prolonga quase em todo o copo.

Em suma um excelente vinho capaz de enfrentar adversários de peso e de renome no mercado dos vinhos nacionais.
Este vinho aparece na 8ª posição do TOP TEN dos vinhos portugueses e sendo este também o vinho com o menor preço de entre os vinhos tintos desta classificação da revista Wine.
Sem qualquer dúvida uma excelente compra!

Preço entre 12 e 14 Euros 

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Quinta do Além Tanha Grande Reserva 2007


Quinta do Além Tenha



Proveniente das quintas da Fírvida e Além Tanha e composto pelas castas Touriga nacional ( 25% ) e as restatntes ( 75% ) de Tinta Amarela, Tinta Roriz, Tinto Cão e Sousão. Vinhas com mais de 60 anos de idade por isso possuem uma produção de baixo rendimentoe de alta qualidade. Estagiou por 14 meses em barricas de carvalho.
Com uma cor vermelha escura, muito firme e compacta.
Dotado de uma nariz repleto de aromas, os frutos pretos maduros dominam principalmente a amiexa preta. Com notas de chocolate preto, algum fumado e a tosta proveniente do seu estágio.
Com um paladar bem estruturado, um corpo muito bem composto, uma acidez média
/ alta de taninos muito bem integrados.
Uma excelente surpresa, confesso que quando li o contra - rótulo e via sua graduação alcoólica de 15,5 graus fiquei com alguma receosidade sobre este vinho.
Mas contudo tem um final longo, cheio, complexo, de lágrima muito persistente e excelente integração da sua graduação alcoólica nesta estrutura.
Sem dúvida um vinho de excelente qualidade e que ainda pode beneficiar mais com o seu estágio em garrafa.
Preço entre 16 e 18 Euros.










quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Cabriz Escolha 2003



Cabriz Escolha / Vinho Tinto / Dão / Touriga Nacional / Alfrocheiro

A empresa Dão Sul uma das mais conceituadas a nível nacional actua de norte a sul do nosso país com quintas espalhadas por todo o território. De um portfolio bastante alargado resolvi abrir e provar este vinho,.
A curiosidade pela sua evolução em garrafa não permitiu adiar mais esta prova.

Feito à partir das castas Touriga nacional, Tinto Cão, Alfrocheiro e Tnta Roriz. Estagiou em barricas de carvalho francês de 2º uso.

Então temos um vinho de cor granada intensa, fechado, e com algumas nuances avermelhadas no seu interior.
O seu aroma inicial de especiarias é bastante intenso, passando pelos frutos pretos em compota e culminando num final balsâmico e alguma tosta.
Na boca temos a continuação dos frutos pretos muito maduros ( ameixas ), passando até por alguns frutos secos, e claro as notas de fumo e tabaco que o acompanham por toda esta prova.

Um vinho de perfil robusto, com taninos muito elegantes e bem integrados.Numa estrutura fantástica de final longo e muito persistente.
Um vinho que apetece "mastigar" ao invés de simplesmente beber......

Preço entre 35 e 40 Euros

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Los Vascos cabernet Sauvignon 2006


Este monovarietal ( 100% Cabernet Sauvignon ) é produzido na região demarcada chilena de Colchagua mais propriamente em Peralillo. Proveniente de uma propriedade com mais de 500 hectares de vinhas plantadas, onde existe uma variedade infindável de castas do novo e velho mundo. Propriedade esta adquirida pela família Rothschild em 1988, modernizada e replantada logo no período seguinte.

O seu estãgio foi feito em cubas de inox por um período compreendido entre os 14 e os 16 meses.
Uma cor rubi muito viva e com um centro muito avermelhado nos chega este vinho ao copo.
No seu bouquet estão presentes os aromas dos frutos vermelhos ( framboesa e cereja ), com um leve grau de amadurecimento. Também algumas especiarias como a pimenta preta e a noz moscada, por fim aparecem as notas mentoladas e algum cassis final.

Na boca se apresenta a sua complexidade os frutos vermelhos são mais discretos, ainda assim presentes e as especiarias se multiplicam, pimenta preta, noz moscada, cravo e o mentolado final também está presente.

Um vinho sedoso, delicado com uma boa acidez, de taninos presentes mas bem arredondados. Com uma estrutura média / longa e o seu final também está no mesmo patamar,
médio / longo. Possui uma excelente relação preço-qualidade na minha opinião.
Concordo e muito com o produtor quando classifica este vinho como " um vinho feito num Terroir chileno com a tradição francesa"

Preço entre 8 e 10 Euros.

Raventos i Blanc de Nit 2009


2009 Raventos I Blanc de Nit Cava

Hoje apresento a prova de uma cava espanhola da região de Barcelona,composta pelas castas Macabeo ( 50% ), Xarel - Lo ( 25% ), Parellada ( 20% ) e Monastrell ( 5% ). Produzida numa vinha com idade média de cerca de 40 anos.

Com uma cor salmão límpida e brilhante nos chega esta cava ao flute.

O aroma cítrico se espalha assim que abrimos a garrafa mas rapidamente se tranforma em água de rosas com um ligeiro toque "melado" lembrando um crème de cassis.

Na boca é muito mineral e fresca. Os frutos vermelhos se destacam em especial a ginja ( um fruto típico português ), Com sabor muito delicado e com bolhas muito finas.

Na minha opinião uma cava fora do comum, talvez até pouco consensual devido a sua raridade de sabores e aromas. Um final de prova muito prolongado e muito persistente, com um equilíbrio fantástico.
Uma das minhas melhores provas dos últimos tempos no universo da bolhas, e bolhas não francesas o que é decididamente muito bom.
Dotada também de um excelente potencial gastronômico.

Preço entre 20 e 23 Euros.

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Julian reynolds Reserva 2005


Julian Reynolds 2005. Vinho tinto ReservaProduzido na herdade da Figueira de Cima, protegida pela serra de S. Mamede, região possuidora de um micro - clima de amplitudes térmicas muito variadas entre o dia e a noite e com uma excelente exposição solar nos chega este vinho.
Feito com uvas das castas Trincadeira ( 30% ), Alicante Bouschet 
( 40 % ) e Aragonês  ( 30% ).

Mesmo com uma dose generosa deste vinho no copo a sua cor granada escura, muito escura se mantém.

Com aroma inicial de fruta preta, fresca em especial ameixas, evolui rapidamente para os figos secos, as especiarias ( pimenta ) e uma nota fumada final de tabaco.

Na boca um vinho bem estruturado de complexidade elevada e com taninos algo austeros. De longa persistência as notas de fumo
( tabaco ) permanentes e prolongadas.

Um vinho muito elegante mas muito complexo, a sua austeridade talvez aponte para mais um tempo de guarda, para aveludar os seus taninos.Também possui uma acidez de perfil médio.

Preço entre 12 e 14 Euros.

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Herdade das Servas Touriga Nacional 2008



Na cidade alentejana de Estremoz desde 1667 são produzidos os vinhos da Herdade das Servas. Este em especial com vindima 100% manual e um estágio de 12 meses em barricas de carvalho francês ( 70% ) e americano ( 30 % ). Ainda estagia em garrafa na própria herdade por 12 meses, antes de chegar ao mercado.
Feito100% à partir da casta mais portuguesa de todas a Touriga Nacional.

No copo apresenta um cor violeta densa, bastante escura o que poderia revelar um vinho ainda fechado de aromas e sabores, mas isso não aconteceu.
Uma aroma fresco e floral libertando as suas violetas, frutos pretos, e algumas notas mentoladas.
Na boca os frutos pretos amadurecem, as notas mentoladas evoluem para um final misto de cacau e baunilha. Seus taninos são robustos e austeros ainda assim bem integrados com as notas de tosta do seu estágio.

Um vinho de sabor intenso, elegante, com uma boa acidez.
Quanto a mim uma ligeira presença excessiva da madeira no seu final de boca, que pode ser colmatada com mais algum tempo em garrafa.
Um vinho que está excelente para o consumo imediato, mas sem qualquer dúvida irá ganhar, e muito, com mais algum tempo de garrafa ( entre 5 a 10 anos ). 

Preço entre 14 e 17 Euros.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Churcills Estate 2009





Proveniente de uma casa tradicional produtora de vinhos do Porto, à partir de 2004, também se lança na produção de vinhos tintos e brancos de mesa.

Vinhas plantadas na zona do Cima Corgo da região do Douro.

Possui Touriga Nacional ( 40% ) Touriga Franca ( 30% ) e Tinta Roriz ( 30% ). Parte do seu lote, cerca de 30%, estagiou em barricas de carvalho francês usadas e novas para extrair o melhor que o carvalho pode conferir a este vinho.

Apresenta uma cor granada profunda com tarços violáceos.

No nariz temos os frutos silvestres, em grande destaque as cerejas, ainda com um final especiado a pimenta branca com ligeiras notas florais revelando a sua frescura.

Na boca nos chega um vinho complexo, rico em texturas, muito bem equilibrado e com uma estrutura média / elevada. As frutas vermelhas em harmonia com as notas de tosta do seu estágio perfazem um conjunto bastante harmonioso.

Em suma um vinho muito elegante de estilo moderno, com taninos bem equilibrados e com estrutura para poder ainda evoluir na garrafa durante alguns anos.

Preço entre 9 e 11 Euros.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Quinta do Pinto, Merlot & Syrah 2008


Quinta do Pinto Merlot & SyrahA Quinta do Pinto está situada na Merceana, bem no coração da região vitivinícola de Lisboa. vinha plantada em suaves encostas que recebem uma excelente influência Atlântica.

Composto apenas por duas castas o Merlot ( 50% ) e a Syrah ( 50% ).
 Se apresenta no copo com uma cor granada escura, de aspecto denso e volumoso.
Nos seus aromas temos como dominante a  ameixa preta ora muito fresca , ora em compota, com um final muito ligeiro,um misto entre os aromas do café e do chocolate negro.
Na boca um vinho gordo com bastante volume, a ameixa preta muito madura e um fim de boca com notas de café, o chocolate muito, mas muito tímido quase desaparece.

Por fim um vinho cremoso, de mediana acidez, com taninos suaves muito bem integrados na estrutura média / complexa deste vinho. 

Uma casa que sempre me surpreendeu pelos seus excelentes vinhos brancos nos reserva um excelente exemplar com este tinto feito à partir de duas castas internacionais cultivadas na nossa capital. 




quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Contacto 2011, Anselmo Mendes



Considerado por alguns como o  "pai" dos vinhos verdes em Portugal, Anselmo Mendes produz uma larga e extensa gama de vinhos verdes, de variados preços. O seu trabalho de produção, divulgação dos vinhos verdes em Portugal e no exterior é um grande feito desta sua obra.

Feito 100% com a casta Alvarinho, ( uma das que mais aprecio ), foi fermentado em pequenas cubas de inox e estagiou por 4 meses sobre as suas borras antes do seu engarrafamento.
No copo a sua cor amarelada com tons dourados de aspecto muito límpido.

Os seus aromas a frutos cítricos em especial o ananás e a laranja verde com final subtil a pêssegos e alperces.

Um vinho seco na boca, com uma acidez média com todos os citrinos presentes e um final bastante mineral.

Vinho este muito macio, bastante agradável com um corpo de estrutura média e de final longo e persistente. Na minha opinião expressa de uma maneira franca e clara o que a casta Alvarinho tem de melhor.

Preço entre 9 e 11 Euros





















quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Misterio Chardonnay 2011




Elaborado 100% à partir da casta Chardonnay este vinho produzido na Argentina mais concretamente na região de Mendoza, possui sem dúvida um sotaque portugês. A Finca Flichman foi adquirida pela Sogrape em 1998, manteve o patrimônio e as vinhas existentes na altura e fez um investimento tecnológico para melhorar a qualidade dos vinhos aqui produzidos.

Vinho que estagiou, em parte, durante 3 meses antes de ser lançado no mercado.
Com uma cor palha com ligeiros traços dourados brilhantes.
Tem um aroma a peras e a melão muito fresco, um final abaunilhado e ligeiras notas de canela.
Na boca revela uma excelente acidez, taninos presentes mas bem arredondados. Sabores a meloa e melão nos preenchem a boca, num vinho envolvente e de média persistência.

Uma excelente integração da barrica, um equilíbrio muito justo e firme, com uma acidez bem presente do começo ao final da garrafa.
Na minha opinião um vinho alegre e fresco que pode ser bebido com ou sem a companhia de uma refeição.

Preço entre 5,50 e 7 Euros






terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Vale da Mata 2008


Vinho classificado em 2011 como um dos melhores da sua região pela revista de vinhos e com excelentes críticas na imprensa da especialidade, despertou o meu interesse por esta prova.

Produzido numa pequena parcela de vinha na alta Estremadura, situada à norte de Lisboa. Composto por : Syrah, Touriga Nacional e Aragonês. De destacar a vindima é feita sem o auxílio de máquinas, 100% manual. Estagiou em tanques sem qualquer passagem por madeira.

Mal toma o copo aparece a sua cor rubi densa e profunda.
As frutas pretas ( groselhas sobretudo ) invadem o nariz vorazmente seguidas pelas especiarias, notas leves de noz moscada, no fim nos conforta com um leve toque a chocolate.
Na boca seus taninos parecem veludo, muito macios mas presentes em um equilíbrio fantástico,aparecem as frutas pretas e as especiarias e finaliza com um toque de chocolate amargo.
Sendo um vinho com uma boa estrutura nos deixa uma persistência bastante prolongada, ficando a sensação que soube a pouco.....volto a encher o copo......

De salientar ainda que todos os vinhos produzidos na Herdade do Rocim ou com supervisão da mesma, que é o caso deste Vale da Mata produzido na região de Lisboa, possuem quanto a mim um dos melhores "packagings" a nível nacional.

Preço entre 8 e 9 Euros.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Duet, Chardonnay - Viognier 2011 Maison Louis Latour

VINHO DUET LOUIS LATOUR CHARDONNAY VIOGNIER BCO 750 ML

Produzido em França na tão famosa região da Borgonha, aparece este vinho da Maison Louis Latour. Um blend que possui 70% da casta Chardonnay e 30% da casta Viognier.Castas estas que foram fermentadas em conjunto nas cubas de inox, sem passar por qualquer estágio em barricas.

Possui uma cor amarela vibrante com laivos esverdeados que se misturam no copo.
Com uma aroma cítrico predomina o limão e a lima, e um aroma discreto a alperce e um leve toque a relva molhada que caracteriza o seu Terroir.
Na boca explode a sua frescura, com a delicadeza dos citrinos lima - limão e um final com toque de damasco e claro o bem presente "amanteigado" da casta Chardonnay.

Em conclusão um vinho cheio de aromas e sabores bem frescos, fruta muito viva, muito equilibrado e uma cor límpida, cintilante que nos ofusca. 

De referir ainda a belíssima garrafa deste vinho, num estilo pouco comum para os vinhos portugueses. Uma pequena mutação no seu bojo proporciona uma garrafa fora dos modelos padrão. 

Preço entre os 9 e 10 Euros.


Maison Louis Latour





sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Telhas Tinto 2009



     Há já algum tempo que conheço e trabalho com os vinhos desta casa, com a batuta dos vinhos está o enólogo Peter Bright um Australiano eterno apaixonado pelo Alentejo e por Portugal. 

Vinho composto pelas castas Syrah ( 95% ) e Viognier ( 5% ) com um estágio de 18 meses em barricas de carvalho Americano.
Este designado "corte" da casta tinta por uma casta de uvas brancas é comum em França mais propriamente na região de Côte-Rotie.

Aparece no copo com uma cor vermelha intensa com um interior púrpura brilhante.
No seu aroma temos a predominância das flores do campo (violetas) e a frutos vermelhos maduros, finalizando com a especiaria e a baunilha proveniente do seu estágio.
Ao provar os frutos vermelhos se transformam em compota, a tosta e o sabor abaunilhado se integram num conjunto muito harmonioso.
A sua estrutura complexa e o seu sabor intenso, fresco e vibrante revelam uma excelente qualidade.

Um vinho envolvente e jovem que nos desperta muita curiosidade sobre a sua evolução aos longo dos anos.
 Nos indica que este método de "corte" francês deve ser utilizado, e é muito bem vindo no Alentejo.
Parabéns ao produtor e ao enólogo pelo arrojo em fazer vinhos assim em Portugal. 

Preço entre 18 e 20 Euros 

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Quinta de Cabriz Reserva 2006


Ontem pela mão de dois grandes apreciadores da região do Dão foi feita um prova On Line de vinhos. Isto mesmo foi marcada uma data e uma hora e estavam vários enófilos, Bloggers e amantes do vinho em frente ao seu computador, como não poderia ser diferente também quis participar no evento.Todos a degustar o vinho seleccionado e a expressar as sua opiniões de um modo bastante descontraído e no conforto de suas casas. O evento foi intitulado pelos organizadores Miguel Pereira e Pingus Vinicus de #DaowineloverCabriz e moderado pelos mesmos.Foram utilizadas duas das maiores redes sociais do momento o Facebook e o Twitter. Desde já quero dar os meus parabéns aos organizadores pela iniciativa, e para mais informacões sobre esta prova podem consultar o grupo #Daowinelover no Facebook.

Mas passando ao vinho em questão feito a partir das castas Touriga Nacional, Alfrocheiro e Tinta Roriz e estagiado em barricas de carvalho francês.
Apresenta uma cor rubi densa com traços violáceos no copo. Um excelente aroma a frutos do bosque sobretudo frutos vermelhos, com algumas notas florais e um final balsâmico bastante macio.
Na boca revela a garra das frutas vermelhas tendo um final com especiarias maioritariamente a pimenta. Um vinho com uma estrutura média e taninos bem integrados, com um final de boca algo persistente, com algum potencial de evolução em garrafa.

Este vinho expressa todas as características do Dão e do seu Terroir. Quanto a mim uma receita de sucesso de produção em larga escala, com um preço bastante acessível para um reserva.

Preço entre 7 e 9 Euros.  

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Tapada de Chaves Reserva 2002


Um clássico dos vinhos Alentejanos, feito a partir das castas Trincadeira, Aragonês e Castelão.

Apresenta uma cor granada algo pálida aparentando ser um vinho com mais idade.
No nariz se apresenta muito elegante, com os frutos pretos e vermelhos em calda, fruta muito madura mas bem presente e ainda algumas notas abaunilhadas e tostadas do seu estágio de 15 meses em barricas de carvalho nacional. Seguido por um estágio de 12 meses em garrafa antes de chegar ao consumidor final. De realçar a raridade do estágio ser feito em carvalho nacional ao invés do carvalho Francês e Americano normalmente utilizado.
Na boca regressam as frutas pretas em calda, bem amadurecidas um leve toque de pimenta com taninos redondos e bem integrados no conjunto. Um vinho com alguma idade que conserva uma excelente acidez e frescura.
Possui uma estrutura complexa e muito bem harmonizada no seu todo.O estágio em garrafa na minha opinião contribuiu e muito para atingir este nível de harmonia neste clássico.
Sem dúvida um excelente néctar.

Preço entre 15 e 20 Euros




terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Herdade de S. Miguel colheita seleccionada 2011



Um vinho alentejano até 5 euros e com uma medalha de prata no concurso mundial de bruxelas de 2012, com certeza vale a prova.
Posto isto decidi abrir esta garrafa.

Produzido a partir das castas Alicante Bouschet, Aragonês, Cabernet sauvignon e Trincadeira.
Com uma cor bastante carregada os aromas a amora preta e groselha preta bem presentes e ainda um toque de pimenta preta. Ainda algumas notas tostadas devido ao seu estágio de 6 meses em barricas.
Na boca apesar de jovem, um vinho bem equilibrado, com todos os seus elementos em harmonia, a fruta as especiarias e as suas notas de tosta.
Um vinho com uma estrutura média / complexa e um final de boca com taninos bem presentes mas muito bem equilibrados.
um vinho pronto para consumo imediato mas pode vir a ganhar com 2 / 3 anos de estágio em garrafa.

Preço cerca de 4,50 Euros.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013



Catedral Reserva 2008


 A algum tempo não consultava as revistas da especialidade, foi quando me deparei com esta notícia na Wine Enthusiast, um vinho da região do Dão ( uma das que mais aprecio ) ficou em nono lugar na categoria "Best Buy" de 2012 com 90 pontos,a lista total foi elaborada com 100 vinhos, e o mais incrível e que o painel de prova incluia mais de 17.000 vinhos....... 
    Ora como não podia deixar de ser comprei a garrafa e resolvi experimentar este néctar.
Um vinho com uma cor granada com notas violáceas vibrantes, uma aroma preponderante de frutos vermelhos com um ligeiro toque a especiarias devido ao seu estágio de 6 meses em barricas de carvalho francês, barrica esta que também confere a este vinho algumas notas tostadas mas perfeitamente encaixadas na sua estrutura. Por fim um sabor frutado mas não em exagero, uma estrutura de porte médio mas bastante equilibrada.
    Em conclusão concordo em número gênero e grau com a revista Wine Enthusiast sem dúvida uma excelente relação preço qualidade.

Preço 3,75 Euros aproximadamente.